sábado, 19 de outubro de 2013

Cem Vinícius


Não conheci Vinícius, que morreu um mês depois do meu nascimento, mas é como se eu o tivesse vivido durante todos esses anos. O poetinha é como uma espécie de sol, de lua, de estrela que se faz presente todos os dias da minha existência. Já li, já vivi, já bebi Vinícius de Moraes de tantas e quantas formas. Vinícius foi uma espécie de poeta da guarda, que sempre me aconselhou a ir por aqui ou por ali nos assuntos do coração.

Vinícius está na minha estante, no meu rádio, na minha memória. Samba da Benção, Pela Luz dos Olhos Teus e Eu Sei Que Vou Te Amar correm em minhas veias assim como Soneto da Fidelidade e A Brusca Poesia da Mulher Amada. Sou tão cheio de Vinícius, que ele chega a sair dos meus poros. A imagem do poeta, bem como suas palavras e ritmos, sempre me foram familiares. É como se Vinícius fosse minha casa.

No mundo de Vinícius me sinto bem. No mundo de Vinícius vou além. No mundo de Vinícius sou também. No mundo de Vinícius, sou dois, dou dez, sou vinte, sou cem. O filho de Xangô sabia como ninguém fazer justiça com os sentimentos e amar feito um trovão, espalhando esse amor pelos sete céus. Vinícius me ensinou que não existe amor impossível, tampouco pedra que um dia não foi ou um dia não será poesia. (...)

Confira o restante deste texto em http://www.danielcampos.biz/textos/exibe/linhas/cem-vinicius

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