sábado, 19 de outubro de 2013
Cem Vinícius
Não conheci Vinícius, que morreu um mês depois do meu nascimento, mas é como se eu o tivesse vivido durante todos esses anos. O poetinha é como uma espécie de sol, de lua, de estrela que se faz presente todos os dias da minha existência. Já li, já vivi, já bebi Vinícius de Moraes de tantas e quantas formas. Vinícius foi uma espécie de poeta da guarda, que sempre me aconselhou a ir por aqui ou por ali nos assuntos do coração.
Vinícius está na minha estante, no meu rádio, na minha memória. Samba da Benção, Pela Luz dos Olhos Teus e Eu Sei Que Vou Te Amar correm em minhas veias assim como Soneto da Fidelidade e A Brusca Poesia da Mulher Amada. Sou tão cheio de Vinícius, que ele chega a sair dos meus poros. A imagem do poeta, bem como suas palavras e ritmos, sempre me foram familiares. É como se Vinícius fosse minha casa.
No mundo de Vinícius me sinto bem. No mundo de Vinícius vou além. No mundo de Vinícius sou também. No mundo de Vinícius, sou dois, dou dez, sou vinte, sou cem. O filho de Xangô sabia como ninguém fazer justiça com os sentimentos e amar feito um trovão, espalhando esse amor pelos sete céus. Vinícius me ensinou que não existe amor impossível, tampouco pedra que um dia não foi ou um dia não será poesia. (...)
Confira o restante deste texto em http://www.danielcampos.biz/textos/exibe/linhas/cem-vinicius
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Sempre Oswaldo Montenegro
Conheci Oswaldo Montenegro pelos discos de meu pai. Foi amor à primeira audição. Aos poucos, descobri o cantor, o compositor, o místico. Uma mistura que me emociona sempre de um jeito diferente. Ao encontrá-lo sobre um palco, num show em Brasília, vibrei, chorei, cantei, calei, ovacionei... Considero-o um dos grandes; tanto que tem lugar cativo na minha coleção de CDs.
Uma das músicas que mais me tocou de Oswaldo nos últimos tempos é esta da postagem abaixo (A Lista). Uma música que canta a nossa trajetória de seres humanos, divididos entre o sonho e a realidade.
Indicada a trilha sonora, convido você para ler Oswaldo Mago Montenegro, uma homenagem simples, mas capaz de traduzir um pouco do sinto diante de iluminada criatura. Para conferir este texto, basta acessar:
http://www.danielcampos.biz/textos/exibe/textododia/oswaldo-mago-montenegro
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Que a flecha de Oxóssi
Oke Aro, oke aro. Que a flecha de Oxóssi aponte para onde eu devo seguir. Que a flecha de Oxóssi seja a minha estrela-guia. Que a flecha de Oxóssi vá rompendo minha estrada. Que a flecha de Oxóssi leve-me até minha morada. Que a flecha de Oxóssi me leve por caminhos de fantasia, de riqueza e de pura poesia. Que a flecha de Oxóssi não me deixe esquecer o guerreiro que olha por mim. Que a festa de Oxóssi semeie uma floresta em mim.
Oke Aro, oke aro. Que a flecha de Oxóssi derrube todos os meus inimigos. Que a flecha de Oxóssi me salve dos perigos. Que a flecha de Oxóssi seja meu ataque e meu escudo. Que a flecha de Oxóssi proteja o meu mundo. Que a flecha de Oxóssi fira a solidão e sangre amor. Que a flecha de Oxóssi paire no ar como um beija-flor. Que a flecha de Oxóssi voe paralela aos meus pleitos. Que a flecha de Oxóssi, se preciso for, seja cravada no peito.
Oke Aro, oke aro. Que a flecha de Oxóssi derrube todos os meus inimigos. Que a flecha de Oxóssi me salve dos perigos. Que a flecha de Oxóssi seja meu ataque e meu escudo. Que a flecha de Oxóssi proteja o meu mundo. Que a flecha de Oxóssi fira a solidão e sangre amor. Que a flecha de Oxóssi paire no ar como um beija-flor. Que a flecha de Oxóssi voe paralela aos meus pleitos. Que a flecha de Oxóssi, se preciso for, seja cravada no peito.
sábado, 1 de junho de 2013
Bem-vindos
Bem-vindo seja você a este espaço de amor e poesia. Neste blog, além de um bocadinho da minha obra poética e literária, você encontrará um pouco dos bastidores da minha escrevinhação. Peço só um pouco de paciência, pois o tempo aqui é outro. Em breve, você terá mais um romance online, capítulo a capítulo, e muitas outras novidades. Abraços e Sentimentaria a todos que vão embarcar neste Sonhadeiro sem começo, meio ou fim.
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